Considerada uma necessidade ou vício, a pressa tem sido um dos estímulos e conseqüências do mundo atual. Em nossa sociedade pós- industrial e biotecnológica, o ser humano é exigido a responder e a corresponder às cobranças do mercado, a estar presente em vários lugares ao mesmo tempo, a cumprir horários e a efetuar trabalhos dentro de prazos acima da capacidade mental e física humana.
Estas situações levam o ser humano a se sentir ansioso, atrasado, abaixo dos outros, do tempo e das expectativas de resultados. Estar “up”, em dia, ou afoito para cumprir todos os compromissos tem gerado nas pessoas a síndrome da pressa, que se desdobra mesmo quando indivíduo não possui compromissos marcados num determinado dia.
Neste quadro a pressa já se tornou num comportamento adquirido, independente do da quantidade de tempo e das cobranças a serem efetuadas. A síndrome da pressa está presente em 30 % da população ativa do Brasil, e provoca distúrbios comportamentais, emocionais e afetivos.
Dentre os distúrbios podemos citar a agonia, a execução de várias tarefas simultaneamente, impaciência nos relacionamentos inter-pessoais e stress. O indivíduo buscar extrair o máximo de seu tempo para fazer várias “coisas”, que muitas vezes não consegue realizar com exatidão e perfeição.
Dentro desta síndrome, o indivíduo considera desnecessário momentos de prazer e descanso, pois significam perda de tempo, no qual estaria realizando tarefas mais importantes.
O paciente desta síndrome assume um comportamento agressivo, uma fala apressada, tensão muscular e insônia. Há o risco físico de desenvolver doenças cardiovasculares e sofrer de derrames e infarto.
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