Ginecomastia? Saiba mais sobre esse mal
que atinge uma parte da população
masculina
em
28/3/2013
Categoria: Doenças matérias
O QUE É?
Ginecomastia é uma condição na qual a mama do homem aumenta de tamanho. O tecido mamário normal usualmente está localizado apenas atrás da aréola mamária, enquanto que na ginecomastia ele está presente além da aréola, em um ou ambos os lados e pode ser doloroso.
A ginecomastia deve ser diferenciada da lipomastia (pseudoginecomastia ou falsa ginecomastia). Esta é mais freqüente em pacientes gordos, a mama está aumentada, porém não existe tecido mamário, mas sim gordura.
É usualmente causada por alterações nos hormônios durante a puberdade; neste período, o andrógeno (hormônio masculino) em excesso é transformado no tecido gorduroso em estrógeno (hormônio feminino), o qual induz o crescimento do tecido mamário. Outras causas mais raras de ginecomastia são o uso de medicações (plasil, plamet, haldol, etc), insuficiência renal ou hepática, tumores de testículo, etc.
A ginecomastia está relacionada a causas fisiológicas, patológicas (associada a outras doenças), farmacológicas (medicamentos ou drogas ilícitas) ou idiopática (sem causa aparente). Entretanto, em todos os casos, há um aumento dos hormônios femininos e/ou diminuição dos hormônios masculinos na corrente sanguínea.
SINTOMAS
Um aumento do volume da mama devido ao crescimento da glândula mamária, que à palpação é frequentemente de forma discóide, localiza-se atrás da aréola, é móvel e de consistência firme e elástica. Pode ocorrer nas duas mamas ou em apenas uma e apenas 10 a 20% das pessoas relatam dor à palpação.
Pessoas com ginecomastia não apresentam risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama. Desta forma, o tratamento da ginecomastia está indicado quando gera desconforto do ponto de vista estético ao paciente.
TRATAMENTO
O tratamento medicamentoso da ginecomastia é defendido por alguns autores, especialmente quando é de surgimento recente e é sintomática, ou seja, dói. Entretanto, nenhum dos diversos medicamentos possui eficácia de 100% e são isentos de retorno da ginecomastia após sua interrupção.
O tratamento cirúrgico permanece sendo o de escolha na ginecomastia. A técnica cirúrgica dependerá do tamanho do volume mamário e da presença, ou não, de excesso de pele. Quanto maior o volume da mama e quanto maior o excesso de pele, maior serão as cicatrizes deixadas pela cirurgia.
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