As manifestações clínicas apresentadas por um paciente com disposofobia compreendem:
- Acumulação excessiva de objetos que para outras pessoas não apresentam valor, como lixo eletrônico, catálogos e jornais velhos, roupas que um dia poderão ser usadas, objetos estragados (como comida) e até mesmo lixo e fezes.
- Inutilização de partes da casa. Camas, cozinha ou banheiros podem estar inacessíveis devido ao grande acumulo de objetos.
- Sofrimento causado pela desordem, fazendo com que os pacientes com este transtorno não recebam visitas em casa ou que mantenham a mesma sempre trancada para que ninguém veja a bagunça existente em seu interior. Por outro lado, indivíduos com disposofobia não se importam em viver em locais extremamente desorganizados e congestionados, pois consideram que o importante é guardar tudo o que julgam ser necessário. Deste modo, a possibilidade de se desfazer de tudo o que foi acumulado gera grande sofrimento.
Além dos problemas citados anteriormente, a acumulação compulsiva pode levar a doenças respiratórias, incêndio, infestação de pragas, dentre outros, podendo colocar a vida dos moradores em risco. |